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sexta-feira, 30 de dezembro de 2011

Produção Textual

Aluna: Poliana Dionysio Rodrigues
Turma A

PRODUÇÃO
TEXTUAL


PROFESSOR:
CARREIRA EM EXTINÇÃO?


Atualmente, a Educação atravessa um
momento de maior percepção do desprestígio social que enfrentam, desde sempre,
os profissionais da área.
O professor encontra-se em uma
situação-limite, onde a má-remuneração, o excesso de trabalhos extra-classe, muita
responsabilidade e pouco reconhecimento, desmotivam-no.
A desvalorização do Magistério e da
Educação, como um todo, tornam a profissão de professor pouco atraente para os
jovens que pretendem ingressar numa carreira de futuro. Como conseqüência, isso
vem se refletindo na escolha profissional dos jovens, pois em todas as áreas da
Educação o interesse dos futuros profissionais vem caindo.
Segundo dados de uma pesquisa da Fundação
Carlos Chagas de 2009 com 1501 jovens, 67% deles nem cogitou ser professor.
Resultados de dois concursos vestibulares da UFRGS em 2005 e 2011 apontam a
baixa procura por cursos de licenciatura. Cursos noturnos, como Física e Matemática, com cinco
candidatos por vaga em 2005, hoje atraem, respectivamente, 1,71 e 1,84 candidatos
por vaga.
Cabe, principalmente, a nós, professores
em exercício, a missão de mudar esse quadro. Todo professor tem um grande valor
social. É com orgulho, amor à profissão, estudo e reconhecimento de sua
importância que o educador poderá contribuir para uma sociedade melhor.
Só há um caminho para a valorização do
professor: a formação. E formação continuada. Quanto mais qualificado, mais
prestígio, poder e autonomia terá o profissional da Educação.Então será um
orgulho ser ”PROFESSOR”...

Jean Piaget

Pedagogia da Educação I
Professora:Cristiani Suardi
Alunas:Ana Cristini Christofari
Poliana
Dionysio Rodrigues





JEAN PIAGET

“ Jean Piaget, para explicar o desenvolvimento
intelectual, partiu da ideia que os atos biológicos são atos de adaptação ao
meio físico e organizações do meio ambiente, sempre procurando manter um
equilíbrio. Assim, Piaget entende que o desenvolvimento intelectual age do
mesmo modo que o desenvolvimento biológico” (WADSWORTH,1996).
Jean Piaget (1896-1980) foi um renomado psicólogo e filósofo suíço,
conhecido por seu trabalho pioneiro no campo da inteligência infantil. Passou
grande parte de sua carreira profissional interagindo com crianças e estudando
seu processo de raciocínio. Seus estudos tiveram um grande impacto sobre os
campos da Psicologia e Pedagogia.
Para Piaget, a atividade intelectual não pode ser separada do funcionamento
"total" do organismo.
Sua Vida
Jean William Fritz Piaget
nasceu no dia 9 de
agosto de 1896, em Neuchâtel, na Suíça. Seu pai era professor
universitário de Literatura medieval.
Piaget foi um menino prodígio. Interessou-se por História Natural ainda em
sua infância. Aos 11 anos de idade, publicou seu primeiro trabalho sobre sua
observação de um pardal albino. Esse breve estudo é considerado o início de sua
brilhante carreira científica.
Frequentou a Universidade de Neuchâtel, onde estudou Biologia e Filosofia.
Ele recebeu seu doutorado em Biologia em 1918, aos 22 anos de idade.
Após formar-se, foi para Zurich, onde trabalhou como psicólogo experimental.
Lá ele freqüentou aulas lecionadas por Jung e trabalhou como psiquiatra em uma
clínica. Essas experiências influenciaram-no em seu trabalho. Ele passou a
combinar a psicologia experimental - que é um estudo formal e sistemático - com
métodos informais de psicologia: entrevistas, conversas e análises de
pacientes.
Em 1919, mudou-se para a França, onde foi convidado a trabalhar no
laboratório de Alfred Binet, um famoso psicólogo infantil que desenvolveu
testes de inteligência padronizados para crianças. Piaget notou que crianças
francesas da mesma faixa etária cometiam erros semelhantes nesses testes e concluiu
que o pensamento lógico se desenvolve gradualmente.
O ano de 1919 foi um marco em sua vida. Quando iniciou seus estudos
experimentais sobre a mente humana e começou a pesquisar também sobre o
desenvolvimento das habilidades cognitivas. Seu conhecimento de Biologia
levou-o a enxergar o desenvolvimento cognitivo de uma criança como sendo uma
evolução gradativa.
Em 1921, voltou à Suíça e tornou-se diretor de estudos no Instituto J. J.
Rousseau da Universidade de Genebra. Lá ele iniciou o maior trabalho de sua
vida, ao observar crianças brincando e registrar meticulosamente as palavras,
ações e processos de raciocínio delas.
Em 1923, casou-se com Valentine Châtenay, com quem teve três filhas.Suas
teorias foram, em grande parte, baseadas
em estudos e observações realizados sobre elas.
Enquanto prosseguia com suas
pesquisas e publicações de trabalhos, Piaget lecionou em diversas universidades
europeias. Registros revelam que ele foi o único suíço a ser convidado para
lecionar na Universidade de Sorbonne (Paris, França), onde permaneceu de 1952 a 1963. Até a data de
seu falecimento fundou e dirigiu o Centro Internacional para Epistemologia
Genética. Ao longo de sua brilhante carreira, Piaget escreveu mais de 75 livros
e centenas de trabalhos científicos.
Piaget morreu em Genebra, em 17 de setembro de 1980.

Sua Obra
Piaget desenvolveu diversos campos
de estudos científicos: a psicologia do desenvolvimento, a teoria cognitiva e o
que veio a ser chamado de epistemologia genética.
A essência de seu trabalho ensina que ao observarmos a maneira com que o conhecimento se desenvolve
nas crianças, podemos entender melhor a natureza do conhecimento humano. Suas
pesquisas sobre a psicologia do desenvolvimento e a epistemologia genética
tinham o objetivo de entender como o conhecimento evolui.
Formulou sua teoria de que o conhecimento evolui progressivamente por meio
de estruturas de raciocínio que substituem umas às outras através de estágios.
Isto significa que a lógica e formas de pensar de uma criança são completamente
diferentes da lógica dos adultos.
Em seu trabalho, identifica os quatro estágios de evolução mental de uma
criança. Cada estágio é um período onde o pensamento e comportamento infantil é
caracterizado por uma forma específica de conhecimento e raciocínio. Esses
quatro estágios são: sensório-motor, pré-operatório, operatório concreto e
operatório formal.
Construção do conhecimento
A construção do conhecimento
ocorre quando acontecem ações físicas ou mentais sobre objetos que, provocando
o desequilíbrio, resultam em assimilação ou acomodação e assimilação dessas
ações e, assim, em construção de esquemas ou de conhecimento. Em outras
palavras, uma vez que a criança não consegue assimilar o estímulo, ela tenta
fazer uma acomodação e após, uma assimilação e o equilíbrio é então alcançado.
Esquema
Autores sugerem que imaginemos
um arquivo de dados na nossa cabeça. Os esquemas são análogos às fichas deste
arquivo, ou seja, são as estruturas mentais ou cognitivas pelas quais os indivíduos
intelectualmente organizam o meio.
São estruturas que se modificam com o desenvolvimento mental e que se tornam
cada vez mais refinadas na medida em que a criança torna-se mais apta a
generalizar os estímulos.
Por este motivo, os esquemas cognitivos do adulto são derivados dos esquemas
sensório-motores da criança e os processos responsáveis por essas mudanças nas
estruturas cognitivas são assimilação e acomodação.
Assimilação
É o processo cognitivo de
colocar (classificar) novos eventos em esquemas existentes. É a incorporação de
elementos do meio externo (objeto, acontecimento,...) a um esquema ou estrutura
do sujeito.
Em outras palavras, é o processo pelo qual o indivíduo cognitivamente capta
o ambiente e o organiza possibilitando, assim, a ampliação de seus esquemas.
Na assimilação o indivíduo usa as estruturas que já possui.
Acomodação
É a modificação de um esquema ou
de uma estrutura em função das particularidades do objeto a ser assimilado.
A acomodação pode ser de duas formas, visto que se pode ter duas
alternativas:
Criar um novo esquema no qual se possa encaixar o novo estímulo, ou
modificar um já existente de modo que o estímulo possa ser incluído.
Após ter havido a acomodação, a criança tenta novamente encaixar o estímulo
no esquema e aí ocorre a assimilação.
Por isso, a acomodação não é determinada pelo objeto e sim pela atividade do
sujeito sobre esse, para tentar assimilá-lo.
O balanço entre assimilação e acomodação é chamado de adaptação.
Equilibração
É o processo da passagem de uma
situação de menor equilíbrio para uma de maior equilíbrio. Uma fonte de
desequilíbrio ocorre quando se espera que uma situação ocorra de determinada
maneira e esta não acontece.
Estágios
Sensório motor (0 a 2 anos)
A partir de reflexos neurológicos
básicos, o bebê começa a construir esquemas de ação para assimilar mentalmente
o meio. A inteligência é prática. As noções de espaço e tempo são construídas
pela ação. O contato com o meio é direto e imediato, sem representação ou
pensamento.
Exemplos: O bebê “pega” o que está em sua mão; "mama"
o que é posto em sua boca; "vê" o que está diante de si. Aprimorando
esses esquemas, é capaz de ver um objeto, pegá-lo e levá-lo a boca.
Pré-operatório (2 a 7 anos)
Também chamado de estágio da
Inteligência Simbólica. Caracteriza-se, principalmente, pela interiorização de
esquemas de ação construídos no estágio anterior (sensório-motor).
A criança deste estágio:
É egocêntrica, centrada em si
mesma, e não consegue se colocar, abstratamente, no lugar do outro;
Não aceita a ideia do acaso e tudo deve ter uma explicação (é fase dos
"por quês");
Já pode agir por simulação, "como se";
Possui percepção global sem discriminar detalhes;
Deixa se levar pela aparência sem relacionar fatos;
Exemplos: Mostram-se para a criança, duas
bolinhas de massa iguais e dá-se a uma delas a forma de salsicha. A criança
nega que a quantidade de massa continue igual, pois as formas são diferentes.
Não relaciona as situações.
Operatório Concreto (7 – 11 anos)
A criança desenvolve noções de
tempo, espaço,velocidade,ordem,casualidade,..., já sendo capaz de relacionar
diferentes aspectos e abstrair dados da realidade.Não se limita a uma
representação imediata, mas ainda depende do mundo concreto para chegar à
abstração.Isso desenvolve a capacidade de representar uma ação no sentido
inverso de uma anterior, anulando a transformação observada (reversibilidade).
Exemplos: Despeja-se a água de dois copos em outros, de formatos
diferentes, para que a criança diga se as quantidades continuam iguais. A
resposta é afirmativa uma vez que a criança já diferencia aspectos e é capaz de
"refazer" a ação.
Operatório Formal (12 anos em diante)
A representação agora permite a
abstração total.A criança não se limita mais a representação imediata nem
somente às relações previamente existentes, mas é capaz de pensar em todas as
relações possíveis logicamente buscando soluções a partir de hipóteses e não
apenas pela observação da realidade.
Em outras palavras,as estruturas cognitivas da criança alcançam seu nível
mais elevado de desenvolvimento e tornam-se aptas a aplicar o raciocínio lógico
a todas as classes de problemas.
Exemplos: Se lhe pedem para analisar um provérbio como "de
grão em grão,a galinha enche o papo",a criança trabalha com a lógica da
idéia (metáfora) e não com a imagem de uma galinha comendo grãos.

Conclusão
Em seus estudos sobre crianças,
Jean Piaget descobriu que elas não raciocinam como os adultos.Esta descoberta
levou-o a recomendar aos adultos que adotassem uma abordagem educacional
diferente ao lidar com crianças.Ele modificou a teoria pedagógica tradicional
que, até então, afirmava que a mente de uma criança é vazia, esperando ser
preenchida por conhecimento.Na visão de Piaget, as crianças são as próprias
construtoras ativas do conhecimento, constantemente criando e testando suas
teorias sobre o mundo.Grande parte desse conhecimento é adquirida através das
zonas do conhecimento onde os jogos e brincadeiras infantis têm sua principal
influência, onde as noções de regras são criadas, a socialização se faz
presente, o simbólico é exercitado, além do físico e o mental.
Piaget forneceu uma percepção sobre as crianças que serve como base de
muitas linhas educacionais atuais.De fato, suas contribuições para as áreas da
Psicologia e Pedagogia são imensuráveis.
Referências bibliográficas
NEGRINE, Airton. Aprendizagem e desenvolvimento infantil. Porto Alegre:
Prodil, 1994.
OLIVEIRA, Zilma de Moraes Ramos de (org). 2000. Educação infantil: muitos
olhares. 4.ed. São Paulo: Cortez.
PIAGET, J. A psicologia da criança. Ed Rio de Janeiro: Bertrand Brasil,
1998.
POURTOIS & DESMET. A educação pós-moderna. Loyola, 1999.
BARROS,Célia Silva Guimarães.Pontos de Psicologia do
Desenvolvimento.3.ed.São Paulo:Ática.1988.

WIKIPÉDIA.

YOU TUBE.

DISSERTAÇÃO

Professora:Gabriela Luft
Aluna:Ana cristini Christofari


Quem serão nossos professores de amanhã?

É fato que a educação é chave fundamental para que um país se desenvolva econômica, social e politicamente, e o professor é essencial neste processo. Infelizmente, a procura dos jovens por esta profissão tão importante vem decaindo.
A divulgação das estatísticas feitas pela Fundação Carlos Chagas, com alunos de escolas públicas e particulares, mostra que 67% dos entrevistados não pensou em ser professor. Dados comparativos de 2005 e 2011 da UFRGS, referentes à oferta de vagas e números de candidatos inscritos para os cursos de Licenciatura, comprovam que, realmente, a profissão de professor não atrai os jovens. A procura pelo curso de Letras, que em 2005 era de 6,40 candidatos por vaga, caiu para 3,39 candidatos por vaga em 2011.
Os jovens estão descrentes nesta profissão. Muitos até demonstram o desejo da docência, mas acabam escolhendo outros cursos pela falta de valorização da carreira.
É claro que nossa profissão tem também seu lado bom: o bom professor não fica desempregado, temos aposentadoria especial, pelo menos 45 dias de férias. Mas a educação deve ser tratada com urgência. É preciso atrair a juventude para lecionar, pois, segundo a CNTE- Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, temos um déficit de 254 mil professores,e a tendência é piorar.
Dinheiro é fundamental, mas não é tudo. Para despertar o interesse pela profissão de professor, é preciso recuperar a dignidade daqueles que tentam proteger a cultura.

quarta-feira, 28 de dezembro de 2011

Karl Marx e Educação

Aluna: Alice Beatriz Ritter
Professor: Flademir

Vídeo referente aos slides da apresentação do trabalho sobre Karl Marx.


Dissertação

INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL

Campus Porto Alegre


CURSO DE PEDAGOGIA


Disciplina: Língua Portuguesa 1

Professora: Gabriela Luft

Aluna: Alice Beatriz Ritter

PRODUÇÃO TEXTUAL - DISSERTAÇÃO

Professor: uma carreira em extinção

A cada ano, observa-se a diminuição do número de jovens que optam pela formação docente. Em pesquisa realizada pela Fundação Carlos Chagas sobre a oferta de vagas de Licenciatura na UFRGS, há uma queda superior a 70% no número de candidatos nos últimos sete anos.

Em conversas e entrevistas com jovens, são elencados diversos motivos para o desinteresse pela carreira docente. Há a questão da desvalorização do professor pela sociedade e pela mídia, que os rotulam de “incompetentes”, “desatualizados”, “idealistas que trabalham em condições precárias”. Também há o problema da baixa remuneração, que não permite a ascensão social almejada por muitos. Além disso, nos últimos anos, a violência no ambiente escolar assombra a todos, diminuindo as possibilidades de haver um bom ambiente de trabalho. Os próprios docentes desencorajam os alunos a seguir esta carreira, pois o desgaste e o desânimo são visíveis na maioria.

Há diversas formas de mudar esta situação. É necessário criar novas políticas públicas, no sentido de valorizar a educação e seus agentes – alunos e educadores. O governo precisa aplicar, efetivamente, os recursos destinados à educação e à remuneração do professor, além de proporcionar condições melhores de trabalho.

Enfim, os jovens se sentiriam muito mais motivados se soubessem que dariam aula em escolas com recursos, recebendo uma remuneração digna e a valorização da sociedade. É preciso resgatar a importância do papel do professor na formação dos mais diversos profissionais.

Carl Rogers

Licenciatura em Pedagogia

Psicologia da Educação I


Professora Cristiane Suardi

Grupo:
Alice Ritter, Carla Juliana, Caroline da Silva, Cristiane Oliveira e Daiane Fontoura


INTRODUÇÃO
O objetivo de nosso grupo é apresentar, através do presente trabalho, opensamentodo psicólogo humanista Carl Rogers, no que se refere ao desenvolvimento e à aprendizagem do indivíduo.

HISTÓRICO

O humanista Carl Rogers nasceu em 1902, na cidade de Chicago. Formou-se em História e Psicologia. Suas idéias entraram em confronto direto com o ideal behaviorista, quando chegaram ao Brasil, na década de setenta.
TÓPICOS
*Aprendizagem centrada no aluno – Rogers estendeu à educação as proposições da terapia. Sua teoria (humanista) deriva de sua prática em psicoterapia.
Para Rogers, o ser humano é essencialmente bom. Acreditava que em cada indivíduo há um núcleo positivo que caracteriza o valor pessoal e que tende a expressar-se. A pessoa é um ser que pensa, sente, decide, é um ser com capacidade de mudança, pois não é somente um organismo biológico. Por isso, a educação deve centrar seu processo nas necessidades do aluno.
*Desenvolvimento e personalidade- A tendência inata do organismo para desenvolver todas as suas potencialidades, através desse motivo ou necessidade, cujos são a fonte detoda a energia, explicamos o desenvolvimento humano. A personalidade faz parte desse todo, enquanto uma estrutura interna, que se desenvolve a partir da experiência.
Diz-se que o desenvolvimento é auto-dirigido, pois a personalidade possui essa pré-disposição à auto-realização.

*Noção do “EU”- A noção do “eu” refere-se à maneira pela qual a pessoa se percebe atuando no meio. Esse é um conceito importante para a compreensão do desenvolvimento do homem como pessoa. Essa imagem é como uma auto-imagem, pois se desenvolve quando a pessoa se relaciona com outras pessoas.
Características funcionais da noção do “eu”:
> O “eu” é o mediador entre as emoções e a consciência;
> O “eu” busca ajustar-se ao meio da melhor maneira possível;
> O “eu” busca um equilíbrio pessoal global;
> Só se agregam ao “eu” as experiências boas e positivas;
> O “eu” sofre mudanças constantes, quando a pessoa vivencia novas aprendizagens e experiências, favorecendo sua maturidade psíquica.
*Auto-valoração – É o processo de se auto-conhecer, e desenvolver a noção de “eu”, de se perceber a si mesmo. É o desenvolvimento dos valores pessoais, a partir de experiências igualmente pessoais.
*Conhecimento é autodescoberto – Dizemos que o desenvolvimento é autodirigido, da mesma forma que o conhecimento é autodescoberto. Por isso, o professor exerce a função de um integrador de conhecimentos. Com isso, pode afirmar que a aprendizagem compensadora é aquela que ocorre via discussões em grupo.
Princípios básicos da aprendizagem:
> É através de atos que a aprendizagem significativa é adquirida em sua maior parte;
> A auto-avaliação é função da capacidade de cada um de valoração pessoal;
> A avaliação feita por outras pessoas é secundária. A independência, a criatividade e a autoconfiança são todas facilitadas quando a auto-avaliação e a autocrítica são básicas;
> Todo o aluno tem a potencialidade e a tendência a realizar essa potencialidade do aprender;
> A aprendizagem que envolve mudança na organização do “eu” é ameaçadora e tende a suscitar a resistências. É ameaçadora na medida em que desorganiza e faz com que o sujeito mude a percepção de si mesmo;
> A aprendizagem significativa ocorre quando o conteúdo da aprendizagem é percebido como relevante para o aluno, a partir e seus próprios objetivos;
> Se a resistência do aluno à aprendizagem significativa é pequena, então ele realiza sua potencialidade para aprender. Quanto menos necessidade de usar defesas, mais prontamente organiza-se a representação. Os elementos discrepantes podem ser admitidos e integrados na auto-imagem e a aprendizagem ocorre e a personalidade se desenvolve.
* Motivação e aprendizagem significativa – A motivação envolve a complexa interação das capacidades de uma pessoa (aluno). É a força que impulsiona na direção da auto-realização. A aprendizagem favorece a conscientização de variadas experiências e conhecimentos, muito mais resistentes ao tempo, quando significativa (proporcionada pela motivação).
*Motivação e conteúdo programático – De acordo com a motivaçãodo aluno, o mesmo irá escolher as experiências nas quais irá agir de forma que melhor convenha ao alcance de seus objetivos. Ele (aluno) só aprende significativamente os conhecimentos que percebe estarem de acordo com seus ideais e propósitos, que favoreçam seu crescimento como pessoa.
*Motivação e autodisciplina -É através da motivação pessoal por um determinado conteúdo que o aluno irá disciplinar-se, objetivando uma comunicação mais efetiva e uma aprendizagem mais verdadeira. A autodisciplina é a única aceita para Rogers.
*Transferência da aprendizagem significativa – Uma transferência de conhecimentos é reflexiva, significativa, não-automática e contínua. Essa transferência se dá quando o aluno ocupa conhecimentos adquiridos em situações novas, presentes e futuras.

*Avaliação – Somente o aluno é capaz de avaliar o que é significativo para ele ou não; depende do próprio aluno perceber-se a si mesmo e valorar-se com consciência. A avaliação para Rogers é auto-avaliação. Um relacionamento de confiança entre professor e aluno e um entendimento de valores, com clima de liberdade e respeito, é fundamental à auto-avaliação. O aluno torna-se responsável pela sua aprendizagem, além de verificar se os objetivos certos foram alcançados.
CONCLUSÃO

A bagagem que os alunos carregam, diga-se, hereditária, de conhecimentos, em um contexto social, econômico e cultural como os do Brasil, não os possibilitam ter conhecimentos prévios, organização afetiva e processos de auto-avaliação.
O aluno finge que aprende, pois o professor é um facilitador e age com prática “laissez-faire”.
O que falta são planejamentos criativos, ousados e problematizados de realidade atual.
A teoria de Rogers nos possibilita um olhar que ainda não lançamos e necessário para nossa prática pedagógica: acreditar no outro, em minhas possibilidades e potencialidades.
Crer que somos capazes de criar, nos transformar, de realizar e de nos reinventar sempre que necessário.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

ULBRA. Psicologia do Desenvolvimento e da Aprendizagem.
DAVIDOFF, Linda L. Introdução à Psicologia. Mc Graw-Hill, Rio de Janeiro, 1983.
“Abordagem CENTRADA NA Pessoa” – Carl Rogers.
“A aplicação de teorias psicológicas ao planejamento e avaliação do processo de ensino-aprendizagem”; CÓRIA-SABINI, Revista Psicopedagogia, 2003, p.162-172.







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segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

Jean Piaget

Licenciatura em Pedagogia
Psicologia da Educação I
Professora Cristiane

Ana Cristini Christofari 
Poliana Dionysio Rodrigues



sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

Tales de Mileto

Instituto Federal do Rio Grande do Sul
Filosofia
Professor Flademir Williges
Alunas: Maria Bernadete Endress Cardoso
Maria Dolores Carbonari Collares



terça-feira, 20 de dezembro de 2011

Bernadete


Bom Natal Professores!


Rosana Krum

Professores: Fabio e Evandro

Feliz Natal!!!
Prospero Ano de 2012!Bjus

Feliz Natal!



Feliz Natal, coleguinhas!

Beijos...

Bom Natal!

Ho,ho,ho,...

teste

Feliz Natal

Cartão de Natal

A primeira turma de pedagogia do IFRS-Campus POA: Testando postagem no blog

A primeira turma de pedagogia do IFRS-Campus POA: Testando postagem no blog: Feliz Natal para todas e bom trabalho para finalizar o semestre!

TESTE

Teste de postagem

Testando postagem no blog

Feliz Natal para todas e bom trabalho para finalizar o semestre!

Testando postagem

Alice Ritter
Informática na Educação
Professores: Evandro e Fábio



Preciso inserir um arquivo .pps ...
Como faço?

p.s. Graças ao professor Fábio eu aprendi =D

A Educação pós Freire

Integrantes/Grupo: Evandro e Fábio. 
Professor: Paulo Freire

A alegria não chega apenas no encontro do achado, mas faz parte do processo da busca. E ensinar e aprender não pode dar-se fora da procura, fora da boniteza e da alegria.
Ninguém educa ninguém, ninguém educa a si mesmo, os homens se educam entre si, mediatizados pelo mundo.
Pinguins de Freire