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sexta-feira, 20 de janeiro de 2012

Marcia Tiburi

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IFRS – INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA DO RIO GRANDE DO SUL

FILOSOFIA DA EDUCAÇÃO

MARCIA TIBURI – FILÓSOFA

NOME: ADRIANA INES CENATTI

TURMA: A

PROFESSOR: FLADEMIR

JANEIRO/2012

MÁRCIA TIBURI, nasceu em Vacaria em 06 de abril de 1970. É uma artista

plástica, professora de Filosofia e escritora brasileira.

Graduada em filosofia, pela pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul (1990), e em artes plásticas, pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1996); mestre em Filosofia pela Pontifícia Universidade do Rio grande do Sul (1994) e doutora em Filosofia pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul (1999) com ênfase em Filosofia Contemporânea.

Seus principais temas são ética, estética e filosofia do conhecimento.

Publicou livros de filosofia, entre eles a antologia As Mulheres e a editora Escritos publicou, em coautoria, Diálogo sobre o Corpo, em 2004, e individualmente Filosofia Cinza – a melancolia e o corpo nas dobras da escrita. Em 2005 publicou Metamorfoses do Conceito e o primeiro romance da série Trilogia Íntima, Magnólia, que foi finalista do Prêmio Jabuti em 2006. No mesmo ano lançou o segundo volume A Mulher de Costas. Escreve também para jornais e revistas especializados assim como para a grande imprensa.

É conferencista e professora da Universidade presbiteriana Mackenzie, em São Paulo.

O que queremos dizer quando pronunciamos a palavra educação nos dias de hoje? Partilhamos a ideia de que a educação é o campo da aprendizagem e da formação humanas sem as quais não é possível pensar o sentido do nosso futuro individual e do futuro da sociedade da qual fazemos parte. Muitas vezes acreditamos que a educação seria a grande resposta para todos os problemas sociais, mas outras tantas vezes não sabemos bem o que é educação. Nestas horas, mesmo não tendo clareza sobre o que ela seja, a valorizamos. No mínimo, temos a intuição de que, sem a educação, não vamos a lugar nenhum. Ou não iremos a um lugar onde possamos dizer que seremos felizes.

Neste sentido, entendemos que a educação é o aspecto da vida que diz respeito à nossa formação não apenas como profissionais, mas como pessoas que vivem tendo a chance de compreender o que fazem consigo mesmas e com o mundo onde vivem. A educação tem uma dimensão fundamental enquanto é por meio dela que pensamos no que fazemos com nossas vidas. Quando dizemos “educação” não falamos apenas de conhecimento teórico, nem apenas de conhecimento prático. Mas do modo como aliamos a teoria e a prática: ou seja, o que pensamos e o que fazemos.

Sob este aspecto a educação é uma ética. Isso quer dizer que ela é um questionamento sobre o que fazemos.

Há, no entanto, de um modo muito visível, um processo de desvalorização da educação acontecendo em nossa sociedade. O lugar onde isso fica mais evidente é na transformação da educação em mercadoria, na educação que é mero serviço, ou mero meio para atingir um fim utilitarista. Que nossas crianças e jovensnão se sintam bem nas escolas ou aprendendo algo é sinal de que esses lugares nem sempre oferecem experiências que tenham sentido e sejam significativas.

Mas o problema não acaba aí. Podemos perceber também a desvalorização da educação na rapidez e no enfado com que muitas vezes tratamos a experiência escolar de nossos filhos e alunos e no nosso próprio descaso com a nossa experiência de aprendizagem que nós mesmos temos em relação à vida. Educação não é algo que se dá somente na escola. Sabemos que ela é uma prática cotidiana que se dá na vida. Ela define a nossa própria relação com a vida.

Por isso, é preciso hoje perguntar o que pode a educação, o que queremos dela, o que ela pode nos dar, mas também o que podemos fazer dela. Seria educação o que a escola faz pelos nossos filhos? O que ela faz por seus estudantes? O que fazemos deles? Ou seria a educação o campo de nossas experiências e do que fazemos uns com os outros?

Educação é o que nunca está pronto. Algo que precisamos inventar a cada dia, assim como precisamos inventar a cada dia a própria vida.

“A filosofia hoje precisa ser, para todos nós, mais que mera teoria construída por filósofos que hoje habitam as estantes da biblioteca, deve ser mais que bela prosa ou belo pensamento. Só será verdadeira a filosofia que estimular a reflexão e nos orientar sobre o que estamos fazendo conosco, com o mundo, nossa racionalidade e nossos afetos”( TIBURI, 2008). Para mostrar que filosofia é o modo de pensar de cada um que se qualifica e organiza, que aprende a se perceber e que, a partir daí, estabelece comunicação com o outro. Muitas vezes nosso pensamento nasce do pensamento dos outros, para afirmar ou negar o que o outro diz. Filosofia não é história da filosofia, mas método, maneira, jeito. É muito mais uma criação coletiva, que se faz junto com o outro, pelo diálogo, pela conversação, do que uma teoria que tem a pretensão de dizer a verdade, ou que, pode ser aceita porque esgotou o assunto.

Bibliografia

TIBURI, Marcia – Filosofia Brincante. Record, 2010

TIBURI, Marcia – Filosofia em Comum – para ler juntos. Record, 2008

Memorial

HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO


NOME: Adriana Ines Cenatti

PROFESSORA: Elisabeth Aguiar


MEMORIAL

Meu nome é Adriana Ines, nasci no interior do Rio Grande do Sul, hoje Município de Tiradentes do Sul. A região é essencialmente agrícola com a predominância de pequenas propriedades rurais. Tive uma educação com grandes valores familiares. Minha formação no Ensino Fundamental foi em escola pública e o Ensino Médio parte em escola privada, porque decidi cursar o Magistério. Como tenho saudades da minha época de infância onde corríamos e brincávamos. Mas com o passar do tempo, adolescência chegou e senti a necessidade de procurar algo melhor para minha vida em termos profissionais e de estudos. Nesta época já era professora, mas não tinha muitas oportunidades de trabalho, somente na prefeitura da cidade, muito menos de estudos.

Então com muito custo decidi vir para Porto Alegre deixando meus familiares no interior, porém com grandes sonhos e expectativas. O meu primeiro desafio foi morar na casa dos estudantes onde a vida não é tão tranquila. Muitas pessoas estranhas, cada qual com seus costumes. O segundo habituar-me à cidade grande onde você só vê as pessoas andando pelas ruas com pressa, não dando a mínima para ninguém. Acostumada com a vida pacata do interior onde as pessoas são mais apegadas, solidárias, acho que nos grandes centros há falta.

Com o passar do tempo ás dificuldades foram amenizando-se, conquistei uma moradia nova, o filho chegou e fui aprovada em concurso público da Prefeitura de Alvorada.

Marcia Tiburi

http://www.slideshare.net/adrianainescenatti/filosofia-da-educao-marcia-tiburi-pronto-para-postar-slide

quinta-feira, 19 de janeiro de 2012

A árdua missão: a de ser professor

Ser professor é um dos ofícios mais antigos e importantes do mundo. Sem educação e uma pessoa para propiciar conhecimentos básicos para os outros, ninguém consegue ser médico, advogado,... Aprender uma profissão.
Constantes agressões, desrespeito e ameaças a professores tornaram-se rotina nos noticiários. Os péssimos salários fazem com que à grande maioria das pessoas pensem antes de cursar licenciatura. É necessário, também, uma dose de coragem, sim, coragem para encarar uma rede pública de ensino falida, com poucos recursos, baixa remuneração, condições precárias em muitas instalações, instituições localizadas em áreas de alto risco e até mesmo a violência, que já vitimou vários profissionais.

Isso desestimula os jovens com vocação para a docência, fazendo com que cursem outros cursos superiores. Os profissionais da educação deveriam ser mais respeitados, pois têm a função de levar o aluno a construir seu conhecimento.
Os seus salários devem ser dignos, capazes de lhes garantir satisfação pessoal e ajudá-los em investimentos de aperfeiçoamento. Grande parte dos professores trabalha três turnos para poder manter sua sobrevivência, seu custo de vida. Em função disso, alguns deixam a desejar em seus planejamentos diários. Portanto, para que a profissão de professor seja valorizada, é preciso ter melhores salários, bem como um bom plano de carreira, trabalhar melhor a questão da violência e, principalmente, na própria comunidade escolar. E, por último, cabe aos pais dar limites a seus filhos, ensinando-os que o respeito é fundamental. O professor é um formador de opinião, um mestre, tem em suas mãos uma grande responsabilidade, mas não é, e nem pode ser responsável pela educação de alunos...isso é papel da família, que muitas vezes, desestruturada, arruinada, em razão de vários fatores, acaba repassando essa atribuição à escola, fazendo com que o professor arque com esse ônus

FILÓSOFA MARCIA TIBURI

http://www.slideshare.net/adrianainescenatti/filosofia-da-educao-marcia-tiburi-pronto-para-postar-slide

FILÓSOFA MARCIA TIBURI

A importãncia da Redação Cientifica para a Educação


Redação cientifica


Ser profissional da educação é ser reconhecido oficialmente como aquele que tudo sabe. Como conhecedor das teorias e práticas do ensino-aprendizagem.A necessidade de o professor saber relacionar a teoria com a prática é muito importante, mas percebe-se a grande dificuldade do conhecimento gerado pelas redações científicas.
A redação científica como disciplina na formação de professores, é muito importante. Propicia uma leitura mais consciente, crítica e responsável. Permite a reflexão, a construção e a reconstrução do conhecimento. A elaboração de hipóteses. Ela permite reconhecer-se como agente ativo. Um profissional reflexivo, contribuindo na renovação do conhecimento para adequar a prática docente nesta época de transição em que vivemos.
É de grande importância salientar a relação da formação de professores com o estudo científico, ela trará certamente a formação de alunos leitores críticos e agentes na construção de seus conhecimentos. Estas mudanças nas práticas de ensino, na formação de profissionais, promovem culturas reflexivas colaborativas. Incentivam o desenvolvimento pessoal e profissional de professores e da comunidade educativa em geral:
Desta forma o professor não será mais o detentor do conhecimento. Na relação professor/aluno, ambos serão consequências de um processo de discussão conjunta, na qual os alunos participam de maneira mais reflexiva do processo educacional.
Conhecer técnicas e estratégias de leitura é primordial para fazer pesquisas e produção de textos compreensíveis que nós educadores necessitamos no dia a dia. Auxiliando-nos na leitura de textos escritos por doutores e pesquisadores, pois sem a metodologia da redação científica fica muito difícil a compreensão. Para produzir textos de fácil leitura nos oferece ferramentas para o desenvolvimento das habilidades na leitura e na escrita. É importante que saibamos distinguir os documentos e artigos de acordo com sua classificação e a redação científica nos fornece os materiais para isso nos dando subsídios para nossa formação acadêmica.
Para que possamos formar cidadãos críticos, reflexivos e cultos também temos que nos aprimorar e tomar conhecimento de tudo que o ambiente acadêmico nos oferece neste sentido. Assim cada vez mais estaremos aptos a nos expressar de diferentes formas e conquistar credibilidade em tudo que iremos publicar ao longo de nossa vida acadêmica.



Jaqueline Muller de Almeida

http://lattes.cnpq.br/1484644320921086

Vania dos Santos


Rosangela Thomas Dias


quarta-feira, 18 de janeiro de 2012

Memorial

IFRS
Curso de Pedagogia
Professora:Elizabeth Aguiar
Aluna:Maria Bernadete Endress Cardoso

https://docs.google.com/document/d/1vzO33I5kJAJKHoKzYaAq4JIyYNgT1ZLsKdWenuHUlos/edit

Psicologia da Educação I - Wallon


Psicologia da Educação I
Professora: Cristiane Suardi
Alunas: Ana Rita Rochinski, Vania Santos e Adriana Cenatti




História da Educação
Aluna: Maria Tereza Pacheco da Rosa
Memorial
Meu nome é Maria Tereza Pacheco da Rosa. Nasci em São Gabriel, no dia 19 de outubro de 1956.
Embora muito pobre, tive uma infância e adolescência maravilhosa. Com um pátio imenso para brincar e sonhar. Brincava em ser professora algum dia.
Meus pais eram funcionários públicos e moravam na Escola. Eles eram "zeladores".
São Gabriel é uma cidade pequena bonitinha, mas havia muito preconceito contra o pobre e racismo.
Veio a época de ser aluna na escola onde muitas vezes corria e brincava pelos corredores. Tinha que ter uma nova postura diferente, qual me foi muito difícil. Muitas vezes repreendida. Foi nesse meio de repressão, preconceito e serviço braçal, que sonhei e idealizei meu futuro, ser uma professora.
Fiz meu Primário e Ginásio com sucesso. Cursei, como terminalidade: Magistério. O objetivo concretizou-se com honra e mérito. O humilde zelador entrega diploma de professora para sua filha. Foi muito lindo! (guarda nitidamente esse momento que foi magico).
Fiz um ótimo estágio, mas não conseguia emprego na minha cidade, como professora.
A necessidade de trabalhar e estudar me fez deixar a casa dos meus pais. Na minha cidade não havia faculdade, e eu desejava cursar uma na área da Educação.
Vim muito jovem para Porto Alegre e morei com os meus primos. Eles contribuíram muito para minha permanência aqui.
Consegui meu primeiro emprego no HCPA, no Arquivo Médico.
Algum tempo depois veio o concurso para o Magistério. Aprovada e logo fui chamada. Comecei na E.E. De.E.F Humaitá. Logo outro concurso e passei há ter 40 horas no Estado.
Passo a maior parte da minha vida ainda na Escola. Escola que passei a minha juventude e agora a 3º terceira idade. Poderia estar aposentada, mas não posso por alguns motivos, o principal é o financeiro, o qual não consegui pagar nenhum curso Universitário.
Escolhi Gravataí para morar. O magistério embora com o salário baixo, proporciono-me comprar minha casa própria. Tive três filhos maravilhosos: Pedro, Matheus e Helena. Pedro o mais velho trabalha. Matheus concluiu o Ensino Médio ano passado e Helena ainda concluirá o Ensino Fundamental no próximo ano. Eles são ótimos. Criei-os sozinha e com a responsabilidade de um cuidar do outro enquanto trabalhava. Precisava ter uma graduação para realizar o sonho do curso superior. Sinto-me feliz. Hoje com 55 anos, 30 anos de sala de aula na mesmo Escola. O estado não oferece muito para a formação de professores. Comprar livros, um ao ano, olhe lá!
Queria me atualizar e fazer a diferença. Sentia-me bastante desatualizada em relação à nova geração de professores que estão chegando. Buscava o conhecimento que estava ao alcance. Cada vez mais aumentava a vontade de estudar, mas o financeiro não me permitia. Iniciava alguns cursos e não terminava. O tempo passou e a concretização do meu último sonho veio com a inscrição e sorteio na Plataforma Paulo Freire e hoje realizo o sonho de estar fazendo a licenciatura em Pedagogia.
Com certeza iniciei um novo ciclo na minha vida. Tudo era novo apresentando-se diante de mim estava assustada com o novo desafio educacional, a grande responsabilidade de repensar o pedagógico oxigenar o cotidiano da sala de aula, encarar a nova Universidade antenada com a Modernidade e Tecnologia (para mim). Acumulei conhecimento, mas sem sabedoria para usar no mesmo mundo que abitamos. Fico impressionada com mesmo professores, em relação ao lado humano, embora sendo doutores possuem muita paciência, principalmente comigo, assim como as novas amizades conquistadas.
Agradeço a Deus todos os dias, pelos bens preciosos que ele me deu. A minha família, meu trabalho, minha casa e amigos. Meus novos professores e ao Instituto de Educação que com muito carinho fui recebida e o respeito pelas minha dificuldades.
Muito tenho que aprender e me dedicar para as novas experiências que irei construir e transmitir aos meus alunos para que eles sejam os construtores de uma nova sociedade mais justa.
Educação se faz com paixão e exemplos. Somente nós professores comprometidos com a Educação dos nossos alunos vamos contribuir para a formação de cidadãos críticos que também irão em busca do conhecimento do aprender.
Influenciamos e damos exemplos a vida de seres humanos e que podemos transformar sonhos e ter esperança. Manter vivo a certeza da realização dos sonhos de cada um, pois a "informação é a mais poderosa força de transformação do homem".

terça-feira, 17 de janeiro de 2012

memorial


História da Educação
Aluna:vania dos santos


Memorial



MINHA HISTÓRIA É

Sou professora,tenho 44anos, concursada pelo município de Gravataí ha 21 anos.
Obs: não sou formada pelo magistério, sou professora leiga.
Trabalho na EMEI Vila Central onde atualmente estou com a turma do jardim,
que gosto muito.
trabalho trinta horas semanais e estudar à noite esta sendo muito bom para mim, pois
eu tinha muita vontade de retornar aos estudos.
Quando as pessoas me diziam que teríamos que nos formar em pedagogia, porque a LDB exigia eu dizia:" no dia em que o governo financiar o meu estudo eu vou estudar."E aqui estamos nós,desfrutando desta maravilhosa oportunidade.
tenho uma filha com 22 anos, que é acadêmica de enfermagem na Ulbra de Gravataí,
curso que ganhou através da nota do ENEM, onde se forma no final deste ano.
Sou batalhadora criei minha filha sozinha, por isto sempre tentei melhorar minhas finanças vendendo roupas, fazendo manicure e artesanato. Passei por muitas dificuldades na minha vida
desde a infância, mas nunca deixei de sorrir até das minhas desgraças.
Sou casada, gosto muito de passear, pescar, dançar e tudo que seja saudável e nos dê prazer. Estamos em férias e estou ansiosa pela volta às aulas, como criança mesmo, com saudade das colegas e professores.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Memorial


HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Aluna: Vera Furtado

Memorial
Meu nome é Vera Regina, tenho três lindos filhos, uma formada em Pedagogia, outro em Educação Física e o caçula cursando Engenharia da Computação.
De fato, contribui para a formação profissional de meus filhos, pois dois optaram pelos cursos de licenciatura. Esse fato, ao contrário do que muitas pessoas pensam, me deixa muito orgulhosa, amo o que faço e, desde criança idealizava ser professora.
Lembro-me quando minha escola, desde a 1ª serie, mudou-se e foi para um lindo prédio, bem equipado, com todas as instalações novas. Até hoje, quando fecho os olhos, visualizo nitidamente a faixada da escola, o pátio, a biblioteca e a sala dos professores.
Recordo que nosso uniforme era muito charmoso, jardineira marinho, blusa cor de rosa, meias brancas e sapato preto. Diferente das crianças de hoje em dia eu tinha o maior gosto em usar aquele uniforme, lamentei quando o uso dele não foi mais exigido.
Os desfiles de sete de setembro, quando eu sempre era convidada para ser porta bandeira, eram planejados com um mês de antecedência. Os ensaios eram momentos esperados por quase todos os meus colegas.  Havia pelotões com caracterizações, coreografias, tudo era muito lindo e encarado como uma grande festa.
Depois, no ensino médio, escolhi a Escola Normal, a qual não tenho lembranças tão boas. Percebo o quanto eram passados conteúdos sem a minha compreensão. A confecção de inúmeros materiais didáticos que não tinham significado para mim. No entanto, meu estágio foi ótimo. Minha turma foi uma 2ª serie, de crianças que passavam por grandes dificuldades financeiras e emocionais.
O que mais me marcou neste estágio, foi a experiência com um aluno de 9 anos, viciado em drogas. Acho atualmente, uma experiência assustadora, visto que na época era muito jovem sem nenhuma bagagem para tratar com um assunto tão delicado, como este. Cláudio era o nome dele, foi meu primeiro desafio.
Casei, tive meus filhos e quando a mais velha completou 5 anos fui chamada em uma escola particular, iniciando de vez minha vida profissional.
A experiência de 19 anos em excelentes escolas particulares foi essencial para o meu crescimento profissional e de onde tenho lembranças maravilhosas. Recebo, até hoje, convites para as formaturas de ex-alunos e mantenho com muitos deles amizade através de sites de relacionamentos. Adoro ler: Oi, sorinha!
A necessidade de terminar meu curso universitário sempre foi um desejo latente, porém cheio de dificuldades, a principal delas a situação financeira, no entanto nunca abandonado. Tive dois reingressos ao longo dos anos, todavia o tempo e o salario não contribuíram para a minha permanência.
Concomitantemente, ingressei há doze anos no magistério publico que, apesar da baixa remuneração, tenho muito zelo e carinho. Com esses alunos tenho diariamente experiências marcantes. Procuro ser para eles um bom referencial. Busco em todos os recursos possíveis o melhor desempenho para essas crianças, que têm na escola a extensão de suas casas e o futuro de suas vidas.
Considero-me uma professora dedicada, que ama o que faz. Trago em minha memória mais momentos felizes do que tristes. Acredito que o educador faz diferença na vida de seus alunos. É com esse pensamento que ministro minhas aulas e busco através delas mediar a formação de pessoas integras que atuem em benefício de uma sociedade mais digna e justa.
A educação traz conhecimento que é o maior bem que um individuo pode ter, porque aquilo que aprendemos ninguém pode nos tirar. Esse conhecimento gera informação que é passada adiante para outras pessoas e nos une a elas numa historia de vida. Essa ligação me fez hoje escrever um pouquinho da MINHA HISTÓRIA.
 Vera Regina Oliveira Furtado
  Aluna da Turma do Curso de Licenciatura em pedagogia

domingo, 15 de janeiro de 2012

MEMORIAL: DE EDUCANDO A EDUCADORA - MAGDA SIMONE CASSOL LOPES


Disciplina:Informática na Educação

Professores: Evandro e Fabio

Aluna: Rosana da Silva Krum

Turma: A

Atividade: Postagem no Blog


Atividade docente realizada no ano de 2011



Meu nome é Rosana Krum e como professora de recreação em 2011, com a turma do 5º ano da Escola de Ensino Fundamental do 1º ao 5º ano Monteiro Lobato, após aula que desenvolvemos com atividades de expressã0 corporal e facial, os alunos vieram mostrar uma historia, feita por eles, demonstrando interesse de apresentarem de forma teatral. Para minha surpresa, organizaram, ensaiaram e coreografaram uma música espontaneamente envolvendo suas famílias, para que seus desejos fossem realizados. Os funcionários da escola, eu e a turma junto com a professora titular confeccionamos o cenário. No entanto, eu imaginava que estava tudo em ordem, quando percebi a ansiedade e a insegurança do grupo e cancelei a realização da peça, que seria no dia do aniversário da escola, pois três alunos faltaram. Alguns dias se passaram e combinamos de fazer a apresentação na semana das crianças, fizemos mais ensaios e uma mãe ofereceu-se para a narração e foi um sucesso, uma experiência inesquecível.