MEMORIAL
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Poliana Dionysio Rodrigues
Porto Alegre, 2012
Meu nome é Poliana Dionysio Rodrigues, nasci na cidade de Porto Alegre em maio de 1979. Venho de família simples e pequena, um tanto conservadora: meu pai provia o sustento da família, enquanto minha mãe cuidava da casa e da educação dos filhos, com princípios morais, éticos e valores religiosos.
Aos seis anos iniciei minha vida escolar no Jardim B, na E. E. de 1º grau Souza Lobo. Nesta escola estudei até a 6ª série, de 1985 a 1991. A educação era rígida, a escola bem organizada e os professores bastante eficientes. Lembro-me que usávamos uniforme escolar, entoávamos o hino diariamente e a escola era bem equipada, com laboratório de ciências, quadra coberta, zelador, guarda no portão e jardineiro. Para a educação da época, em que o bom aluno deveria escutar mais do que falar, ser obediente e comportado, eu era uma ótima aluna. Nota-se ainda nesta época a forte influência do período militar na educação.
Em janeiro de 1992 mudei-me com minha mãe e meu irmão para Torres, onde concluí o 1º grau em 1993, na E. E. de 1º grau Gov. Jorge Lacerda. A estrutura da escola era um pouco diferente do que eu estava habituada e a forma de ensinar também, pois os professores eram menos rígidos e os alunos instigados a pensar e expor suas ideias. Esta forma de ensino, onde há mais interação e diálogo entre alunos e professores, e o exemplo de minha avó materna ( também professora) fizeram-me optar pelo Magistério no 2º grau.
De 1994 a 1996 estudei na E. E. de 1º e 2º graus Marcílio Dias, uma escola de aplicação onde pude aprender, expor minhas ideias, fazer práticas de ensino e deixar de lado um pouco da timidez e insegurança do 1º grau.O Construtivismo era a corrente teórica do momento.
Ao final de 1996 minha família e eu voltamos para Porto Alegre e concluí o Magistério pelo Instituto de Educação General Flores da Cunha. Fiz meu estágio com uma 2ª série e obtive nota máxima, desempenhando da melhor forma possível o papel social que escolhi para minha vida.
Em 1999 comecei a cursar Letras L. P.P na ULBRA, mas por motivos financeiros tive que trancar a matrícula em 2000.
Prestei concurso para o Magistério em 2001 e iniciei no Estado em 2003. Hoje, após nove anos alfabetizando na E. E. Aurélio Reis, tive a grande oportunidade de reiniciar um curso de graduação. Não sou mais a estudante que escuta quieta e aceita sem questionar. Não sou a professora que despeja conteúdos sem ouvir e aprender com seus alunos. Não sei se a educação mudou muito nestes anos, mas sei que as pessoas mudaram, os alunos mudaram e nós professores temos que mudar, acompanhar as mudanças e promover novas transformações
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Poliana Dionysio Rodrigues
Porto Alegre, 2012
Meu nome é Poliana Dionysio Rodrigues, nasci na cidade de Porto Alegre em maio de 1979. Venho de família simples e pequena, um tanto conservadora: meu pai provia o sustento da família, enquanto minha mãe cuidava da casa e da educação dos filhos, com princípios morais, éticos e valores religiosos.
Aos seis anos iniciei minha vida escolar no Jardim B, na E. E. de 1º grau Souza Lobo. Nesta escola estudei até a 6ª série, de 1985 a 1991. A educação era rígida, a escola bem organizada e os professores bastante eficientes. Lembro-me que usávamos uniforme escolar, entoávamos o hino diariamente e a escola era bem equipada, com laboratório de ciências, quadra coberta, zelador, guarda no portão e jardineiro. Para a educação da época, em que o bom aluno deveria escutar mais do que falar, ser obediente e comportado, eu era uma ótima aluna. Nota-se ainda nesta época a forte influência do período militar na educação.
Em janeiro de 1992 mudei-me com minha mãe e meu irmão para Torres, onde concluí o 1º grau em 1993, na E. E. de 1º grau Gov. Jorge Lacerda. A estrutura da escola era um pouco diferente do que eu estava habituada e a forma de ensinar também, pois os professores eram menos rígidos e os alunos instigados a pensar e expor suas ideias. Esta forma de ensino, onde há mais interação e diálogo entre alunos e professores, e o exemplo de minha avó materna ( também professora) fizeram-me optar pelo Magistério no 2º grau.
De 1994 a 1996 estudei na E. E. de 1º e 2º graus Marcílio Dias, uma escola de aplicação onde pude aprender, expor minhas ideias, fazer práticas de ensino e deixar de lado um pouco da timidez e insegurança do 1º grau.O Construtivismo era a corrente teórica do momento.
Ao final de 1996 minha família e eu voltamos para Porto Alegre e concluí o Magistério pelo Instituto de Educação General Flores da Cunha. Fiz meu estágio com uma 2ª série e obtive nota máxima, desempenhando da melhor forma possível o papel social que escolhi para minha vida.
Em 1999 comecei a cursar Letras L. P.P na ULBRA, mas por motivos financeiros tive que trancar a matrícula em 2000.
Prestei concurso para o Magistério em 2001 e iniciei no Estado em 2003. Hoje, após nove anos alfabetizando na E. E. Aurélio Reis, tive a grande oportunidade de reiniciar um curso de graduação. Não sou mais a estudante que escuta quieta e aceita sem questionar. Não sou a professora que despeja conteúdos sem ouvir e aprender com seus alunos. Não sei se a educação mudou muito nestes anos, mas sei que as pessoas mudaram, os alunos mudaram e nós professores temos que mudar, acompanhar as mudanças e promover novas transformações
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