MEMORIAL
HISTÓRIA DA EDUCAÇÃO
Alice Beatriz Ritter
Porto Alegre, 2012
Meu nome é Alice Beatriz Ritter, nascida em 25 de janeiro de 1979, na cidade de Canoas, no estado do Rio Grande do Sul, onde resido até hoje. Tive uma infância tranqüila, com a educação baseada nos valores familiares de responsabilidade, justiça, altruísmo e independência. Minha formação nas séries iniciais do ensino fundamental foi feita em uma escola municipal próxima à minha casa. Alfabetizei-me em dois meses, motivada pela quantidade de livros que tinha em casa. Foi um momento mágico para mim, o início de uma paixão que trago até hoje, a leitura.
Após concluir as séries iniciais, fui estudar em uma escola estadual um pouco mais distante de casa. Lá cursei a quinta, sexta, sétima e a oitava série. Esta escola me proporcionou uma ótima formação, pois, já naquela época, eram oferecidas atividades diferenciadas aos sábados. Fiz cursos de artesanato, teatro, dança, restauração de livros, etc. No decorrer deste período, conheci excelentes professores, que despertaram em mim o desejo de seguir a carreira do magistério.
Concluído o ensino fundamental, decidi cursar Magistério. Depois dos três anos de curso, cumpri o estágio e me formei com nota máxima. Foi muito gratificante. Tive a certeza de que fiz a escolha certa. Comecei a preparar-me para os concursos públicos. Fui aprovada nas duas primeiras tentativas, lecionando no município de Canoas e no de Nova Santa Rita. Após cinco anos de trabalho público, casei-me e tive uma filha. Quando minha licença maternidade chegou ao fim, recebi convite para trabalhar dois turnos em Canoas. Pedi exoneração de Nova Santa Rita.
Desde então, trabalho em dois turnos no município de Canoas. Durante este período, me divorciei e priorizei a educação de minha filha, deixando para completar meus estudos mais tarde. Em 2011, minha filha iniciou o ensino fundamental, e, ao mesmo tempo, surgiu a oportunidade de cursar Pedagogia através da Plataforma Freire. Para mim, não poderia ter ocorrido em momento melhor. Estou disposta a aproveitar o máximo possível do curso e aperfeiçoar a minha prática pedagógica cada vez mais.
No ano de 2012, trabalharei com duas turmas de quinto ano do ensino fundamental em uma escola de periferia, como tenho feito há vários anos. Analisando minha prática e relacionando-a com a disciplina de História da Educação, percebo afinidade com o contexto histórico da República Nova (1946 – 1963), época em que surgiram iniciativas de Educação Popular como a de Anísio Teixeira, que, em 1950, inaugura o Centro Popular de Educação (Centro Educacional Carneiro Ribeiro), dando início a sua ideia de escola-classe e escola-parque; em 1952, em Fortaleza, estado do Ceará, o educador Lauro de Oliveira Lima inicia uma didática baseada nas teorias científicas de Jean Piaget: o Método Psicogenético. Me identifico com essa fase porque trabalho com educação popular e utilizo a teoria sócio-interacionista de Piaget e Vygotsky.
Após concluir as séries iniciais, fui estudar em uma escola estadual um pouco mais distante de casa. Lá cursei a quinta, sexta, sétima e a oitava série. Esta escola me proporcionou uma ótima formação, pois, já naquela época, eram oferecidas atividades diferenciadas aos sábados. Fiz cursos de artesanato, teatro, dança, restauração de livros, etc. No decorrer deste período, conheci excelentes professores, que despertaram em mim o desejo de seguir a carreira do magistério.
Concluído o ensino fundamental, decidi cursar Magistério. Depois dos três anos de curso, cumpri o estágio e me formei com nota máxima. Foi muito gratificante. Tive a certeza de que fiz a escolha certa. Comecei a preparar-me para os concursos públicos. Fui aprovada nas duas primeiras tentativas, lecionando no município de Canoas e no de Nova Santa Rita. Após cinco anos de trabalho público, casei-me e tive uma filha. Quando minha licença maternidade chegou ao fim, recebi convite para trabalhar dois turnos em Canoas. Pedi exoneração de Nova Santa Rita.
Desde então, trabalho em dois turnos no município de Canoas. Durante este período, me divorciei e priorizei a educação de minha filha, deixando para completar meus estudos mais tarde. Em 2011, minha filha iniciou o ensino fundamental, e, ao mesmo tempo, surgiu a oportunidade de cursar Pedagogia através da Plataforma Freire. Para mim, não poderia ter ocorrido em momento melhor. Estou disposta a aproveitar o máximo possível do curso e aperfeiçoar a minha prática pedagógica cada vez mais.
No ano de 2012, trabalharei com duas turmas de quinto ano do ensino fundamental em uma escola de periferia, como tenho feito há vários anos. Analisando minha prática e relacionando-a com a disciplina de História da Educação, percebo afinidade com o contexto histórico da República Nova (1946 – 1963), época em que surgiram iniciativas de Educação Popular como a de Anísio Teixeira, que, em 1950, inaugura o Centro Popular de Educação (Centro Educacional Carneiro Ribeiro), dando início a sua ideia de escola-classe e escola-parque; em 1952, em Fortaleza, estado do Ceará, o educador Lauro de Oliveira Lima inicia uma didática baseada nas teorias científicas de Jean Piaget: o Método Psicogenético. Me identifico com essa fase porque trabalho com educação popular e utilizo a teoria sócio-interacionista de Piaget e Vygotsky.
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