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segunda-feira, 2 de janeiro de 2012

A profissão fundamental de uma sociedade



TURMA: A

Teríamos que começar com a valorização do mestre para que haja maior interesse nos jovens a desenvolver essa profissão. No entanto, o docente do século XXI deve funcionar como facilitador no acesso as informações.
Segundo pesquisa realizada em 2009 pela Fundação Carlos Chagas, os jovens não desejam a carreira de professor. Como funcionária da área, sinto-me discriminada pelo aluno. Não somos valorizados como profissional nem como ser humano. São vários sinistros que acontecem de agressões de alunos, muitas vezes de pais, aos preceptores. Essa desvalorização começa em casa, onde a liberdade é confundida com amor. Os filhos têm sempre razão e seus tutores fazem de tudo para defender seus rebentos. Com essa atitude errônea estão invertendo os papéis; quem manda são as crianças. Esse proteletismo deixa os pais sem autoridade, e a rebelação de casa para a escola é um passo.
Entretanto, alguns profissionais da educação, com o decorrer dos anos, estão tão decepcionados com sua carreira que, muitas vezes, passam uma imagem depreciativa para seus alunos, aos quais captam em forma de energia negativa, fazendo com que se crie um ambiente desfavorável para o processo de aprendizagem. O professor, por não ter um salário de acordo com sua importância, não busca especialização ou alternativas para estar à frente dos alunos, principalmente hoje, com tanta tecnologia, transformando aulas em tormentos para ambas as partes.
Para amenizar esse crescente estigma do docente, é necessário que ocorram investimentos e movimentos do governo no sentido de demonstrar ao país que o professor é fundamental dentro de uma sociedade para que esta progrida. Pois, havendo investimento maciço na educação e na formação deles, terão condições de proporcionar aos educandos aulas interessantes e esclarecedoras, facilitando sua entrada no mercado de trabalho.
Portanto, faz-se necessário visualizar o processo educativo com outros olhos e acordarmos para a realidade gritante a nossa. Sem termos uma política qualitativa e permanente voltada para o educando, o Brasil ficará parado no tempo e seremos sempre classificados como terceiro mundo.
POR: Magda Simone Cassol Lopes


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